sábado, 27 de dezembro de 2008

Outro presente



Estou encantada porque fui novamente presenteada com um selo, dessa forma vou ficar mal acostumada. Meu muito obrigada para o blog Jaquesou por me abençoar com o selo Dardos e agora irei presentear mais quinze blogs, as regras são as mesmas que a do selo anterior. Então, vamos aos mais novos presenteados:

http://rascunhosdeandreavaz.blogspot.com/
http://triplicandoaej.blogspot.com/
http://jaquesou.blogspot.com/
http://emersonrochadecorpoealma.blogspot.com/
http://multicienciaonline.blogspot.com/
http://algunstrintaanos.blogspot.com/
http://noticiasdaisa.blogspot.com/
http://bellamensant.blogspot.com/
http://scoloquial.blogspot.com/
http://meusinstantesemeusmomentos.blogspot.com/
http://tuttigenerali.blogspot.com/
http://semgordurastrans.blogspot.com/
http://sonhosamadores.blogspot.com/
http://moradadeafrodite.blogspot.com/
http://cinemacultura.blogspot.com/

Espero que todos agraciados continuem com a tradição de agraciar mais outros blogs, pois, essa foi a maneira encontrada para uma bela confraternização entre os blogueiros. As palavras não são de ninguém, elas vôam em direção ao tudo e ao nada, elas simplesmente vôam porque elas são livres. Vamos levar as palavras para a Terra de Todos. Mais uma vez meu muito obrigada a todos que contribuem para a existência desse blog.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

PRESENTE DE NATAL

Realmente foi um maravilhoso presente de Natal. Quero agradecer ao blog Rascunho da Vida pelo selo ao qual fui presenteada, fico grata pelo carinho.




Agora repasso o selo para esses blogs amigos que eu sempre acompanho:

http://rascunhosdeandreavaz.blogspot.com/
http://triplicandoaej.blogspot.com/
http://jaquesou.blogspot.com/
http://scoloquial.blogspot.com/
http://meusinstantesemeusmomentos.blogspot.com/
http://bellamensant.blogspot.com/


Regras:
1.Postar o selo em seu blog, tendo consciência do propósito de promover uma confraternização em blogueiros, homenagem à seus trabalhos.
2.Dizer de quem recebeu.
3.Repassar a 'Declaração' para outros blogs (quantos quiser) que vc realmente queira declarar o seu amor por belos trabalhos.
Deixar link do homenageado, sem esquecer de avisá-lo!
4.Postar as regras.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sonho Meu...


"Sonho meu, sonho meu. Vai buscar
quem mora longe. Sonho meu..."
Maria Bethânia



Será que aquela menininha que um dia pensou em conhecer outros planetas realizou todos os seus sonhos?


Ela sonhou em ser médica pediatra para cuidar e salvar as crianças do sofrimento que causa uma doença. Ela sonhou em ser economista, gosto estranho, porém, mesmo com treze anos acompanhava a implantação do Plano Real. Todos diziam essa menina vai ser advogada, articulava bem as palavras, mas, ela sonhou em ser atriz; fez teatro quase se profissionalizou, entrou no Movimento Estudantil, ela que escrevia passou a escrever com mais paixão. Ela sonhou em mudar o mundo. Sonhou um dia em juntar os seus escritos, mesmo sabendo que precisava conhecer mais, viver mais, no entanto, escrevia, e simplesmente, escrevia. Ela sonhou em ser cineasta. Ela sonhou. Será que aquela menininha realizou todos os seus sonhos? Os anos passam... Não brinca mais de pega-pega, esconde-esconde, queimada, ping-pong e etc."Aprovada no vestibular”. Sim, os sonhos são possíveis de serem realizados e nós somos do tamanho deles.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Até mais...

.

Ela sabia que não o veria mais.
Ele sabia que estava tudo acabado

__ Espere, leve isso com você. __ disse ela.
__ Mas, o que é isso? __ perguntou ele.
__ É apenas uma lembrança. __ respondeu ela.

Ele abriu o embrulho. Era uma caixinha de música com uma bailarina. Não entendeu nada e foi embora.

Ela não consegue dormir. Vira para o lado, liga a televisão, vai ao banheiro e abre sua caixinha de música que ganhou de presente no aniversário.

Ele não consegue dormir. Acende a luz do quarto, vê as horas no relógio em cima do tocador, levanta e abre a caixinha de música que ela lhe deu.

__ Oi. __ disse para ela segurando um buquê de rosas.
__ Entre. __ disse ela.

Ela pegou o buquê de rosas, colocou num vaso e o abraçou.

__ Eu... __ murmurou ele.
__ Não diga nada. __ interrompeu ela.

Ele beijou-a como se fosse a primeira vez. Ela correspondeu e entregou-se como se fosse a primeira vez.

domingo, 9 de novembro de 2008

A voz

Andava pela avenida, já tinha desistido de procurar emprego que no mínimo me aliviasse na metade das dívidas. Foi então, que vi uma banca de jornal; eu não queria, mas, como a esperança é a última que morre, uma força estranha me levou até os classificados.

Não tem nada melhor que cheirinho de café feito na hora. Peguei a minha xícara predileta e ao som de The Beatles comecei a folhear os classificados. Marquei com um “x” os que chamavam a minha atenção; olho através da janela, o sol começa a se pôr, o dia se esvai e, surge uma lua linda de tão cheia. Os classificados eram a minha salvação.

Planejei o meu dia. Passaria toda a manhã telefonando para todos aqueles “x”. A escrivaninha repleta de contas a pagar, o jornal só noticiando mazelas, ahh, nenhuma ligação de boa noite. A solidão ainda é o pior castigo.

__ Alô, bom dia! Gostaria de marcar uma entrevista. __ afirmei.
__ Nossas vagas já foram preenchidas. __ responderam.

“Nossas vagas já foram preenchidas”. Essa frase não saia da minha cabeça. Será possível tão difícil assim? É...

Já não era tarde, consegui marcar uma entrevista. Arrumei-me como manda o figurino, peguei a minha pasta de mulher séria, em cima, da mesa e fui em direção ao que tanto ansiava a dias.

Escritório é sempre uma coisa fria. As pessoas são frias, aquele ar-condicionado refrigerando, até o cafezinho é frio.

__ A senhora aguarde só um momento que Dr. Marcelo irá te atender. __ disse sua secretária.

Apenas mais uma secretária normal. Bem vestida, é verdade e, loira também. No entanto, sem graça. Apenas mais uma secretária. Ela sai e me deixa sozinha naquela sala um tanto fria. Uma porta entreaberta. Uma sombra e uma voz.

__ Pode deixar que levarei o contrato para o senhor averiguar.

Quem poderá ser? Tentei arriscar o olhar, mas, não consegui ver nada. Só uma sombra.

__ O senhor com certeza não irá se arrepender. Todas as negociações estão tramitando de forma legal, de acordo, com a legislação.

Uma voz doce e quente. E o olhar seria quente também? Ao mesmo tempo, tão serena. Transmitia paz e mistério. Quem era o dono daquela voz?

__ Senhora Mariana, o Dr. Marcelo disse que já pode entrar.
__ Ah, obrigada.

Passei a noite inteira recordando aquela linda voz. Pensei que não estivesse bem. Como posso me encantar assim, simplesmente, por uma voz? Não sei, mas ela soava aos meus ouvidos como um soprano de um anjo terno e suave.

Segunda-feira. Mais um dia infernal de trabalho. Esse balança, mas, não cai. Um tal de pára-pára. Essa corrente inquebrável de carros um em frente ao outro. Essa espera, essa demora insuportável. O caminho de minha casa até o escritório, realmente, é longo e muito cansativo.

__ A senhora pode sentar-se aqui. Eu já vou descer no próximo ponto. __ disse um rapaz muito bonito por sinal.

Fixei o meu olhar naqueles olhos quentes, nos lábios vermelhinhos. E que voz encantadora!

__ Obrigada pela gentileza. __ respondi.
__ Não precisa agradecer eu já vou descer mesmo.

Retribuir com um sorriso e um brilho nos olhos. Mas, aquela voz... sim, eureca! Era ele, claro que era ele. Eu sabia que o conhecia de algum lugar. Quando virei, ele já havia desaparecido. Apenas uma voz.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A revolução dos sutiãs virou uma palhaçada

Na década de 1970, mulheres em todo o mundo, reivindicavam por maiores direitos na sociedade. Exatamente nesse período, a humanidade estava sendo marcada por grandes tensões políticas e estudantes, intelectuais, artistas, mulheres, etc saíam nas ruas na luta contra a guerra fria, a do Vietnã; foi também quando surgiu o movimento hippie, jovens com ideais românticos que propagavam a cultura da paz e do amor.

Mulheres brilhantes realizaram a chamada revolução dos sutiãs. Elas literalmente rasgaram e queimaram o sutiã como forma de protesto, essa fase ficou conhecida pela luta de liberdade sexual contra o machismo predominante na sociedade. Mas, como diz o ditado: “quem nunca comeu marmelo quando come se lambuza,” expressa o que acontece, hoje em dia, com as mulheres.

Se formos parar para pensar que tudo começou com a famosa “boquinha da garrafa” do grupo Companhia do pagode, depois veio Carla Perez e seu bumbum no grupo É o tchan, ninguém iria imaginar que fosse terminar numa grande salada de frutas, pois, atualmente há mulheres para todos os gostos; tem a mulher melancia, mulher melão, mulher morango, mulher maçã e, assim por diante.

O que mais me entristece e que deveria entristecer toda a nossa classe, é que não fazem mais mulheres como antigamente. Antes nós lutávamos por mais espaço no mercado de trabalho, na universidade, na política, ou seja, em todo o setor social, e agora conseguimos mais espaço exibindo seios e bundas, geralmente produzidos em academias de ginástica ou nos consultórios de cirurgias plásticas. Ah, eu só não posso esquecer das mulheres plantas, porque também, existe a mulher samambaia.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

INFORMATIVO

A PEDIDO DE ALGUMAS PESSOAS E PELO RESULTADO DA ENQUETE,
A RÁDIO À PARTIR DE HOJE SAIRÁ DO AR DESTE BLOG.
RESULTADO DA ENQUETE: 47% PREFEREM A RÁDIO NO AR,
38% ACHAM MELHOR NÃO, 9% PREFEREM CONTINUAR SEM E
6% TANTO FAZ SE ELA FICAR NO AR OU NÃO. ENFIM, CONTABILIZANDO OS VOTOS E PELO PEDIDO DAS PESSOAS PARA O BLOG PERMANECER SEM A RÁDIO, CONCLUI-SE QUE É MELHOR TIRÁ-LA DO AR. E TAMBÉM PELO FATO, DELA DESFOCAR O OBJETIVO CENTRAL DESSE DIÁRIO QUE É DESAFLORAR O PAÍS DAS MARAVILHAS DE ALICE W BRASIL, SENDO QUE A RÁDIO ACABA DESVIRTUANDO TAL INTENÇÃO. QUERO AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DE TODOS E CONTINUEM ACESSANDO E COMENTANDO NO BLOG, POIS, VCS SÃO O MEU COMBUSTÍVEL.

OBRIGADA PELA ATENÇÃO,
MEG MACEDO.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Me apaixonei, é lindo!!

Bendita tua luz

Bendito o lugar e o motivo de estar aqui
Bendita a coincidência
Bendito o relógio que nos pôs pontual aqui

Bendita seja tua presença
Bendito Deus por encontrar-nos no caminho
E de tirar-me esta solidão de meu destino.

Bendita a luz
Bendita a luz de tua olhar
Bendita a luz
Bendita a luz de tua olhar...desde a alma.

Benditos olhos que me fugiam
simulavam desde que me ignoravam
E de repente sustentas o olhar

Bendito deus por encontra-nos no caminho
E de tirar-me esta solidão de meu destino

Bendita a luz
Bendita a luz de teu olhar
Bendita a luz
Bendita a luz de teu olhar

Oh glória divina desta sorte
E de encontrar-te justo aqui no meio do caminho
Gloria ao céu por encontrar você agora levar-te minha solidão
e coincidir em meu destino no mesmo destino

Bendita a luz
Bendita a luz de teu olhar
Bendita a luz
Bendita a luz de teu olhar

Bendito olhar oh oh Bendito olhar desde a alma
Teu olhar oh oh Bendita bendita bendito olhar
Bendita tua alma e bendita tua luz Teu olhar oh oh

sábado, 11 de outubro de 2008

Quem é você?

Essa pergunta vem me perseguindo há um bom tempo. Já cheguei a dormir com ela na cabeça. Realmente, acho-a muito difícil. Eu mesma não sei como respondê-la; eu não consigo definir-me, como disse o poeta Fernando Pessoa, definir-se é limitar-se. Mas, eu não sei leitor se já paraste para observar no quanto o mundo ao qual vivemos, hoje, cobra isso da gente. Por exemplo, o orkut em "quem sou eu," no perfil dos blogs, no msn com os famosos nicks, nos próprios e-mails, salas de bate-papo, etc; por isso, um número infinito de fakes, pois, a todo momento somos cobrados em dizer quem somos e como somos.
Atualmente, a contemporaneidade deixa de ser presente para ser instante, o que era agora já passou, já não é mais, tudo estar num constante vir a ser. As estruturas sofreram o efeito dominó, estamos vivenciando a modernidade tardia, e uma grande dicotomia ambiguíssima. Então, cara pálida para quê dizer quem somos e como somos? Se você, meu caro leitor, sabe a resposta, parabéns! Agora, já pode sair vendendo a sua idéia e virar o próximo Bill Gates da vida.
É tudo muito contraditório. E no fundo, eu não sei como vai se dar essa nova sociedade tecnocêntrica, e muito menos, a própria humanidade. Me preocupo bastante com as questões de mundo e com as pessoas em si. Eu sou uma Alice totalmente acordada, apesar de trancar-me às vezes em meu mundo. Bom, confesso que prefiro não definir-me. Sabe aqueles primeiros encontros em que todo mundo costuma dizer como é? Pois é, eu sempre digo: Prefiro que me descubram com o tempo. Assim desejo, que vocês leitores, por ora, me descubram com o ponteiro do relógio.

sábado, 27 de setembro de 2008

SINTAM-SE À VONTADE: A CASA É SUA!!!

BOM, QUEM QUISER LINKAR, COMENTAR, PARTICIPAR DIRETA
OU INDIRETAMENTE, SINTA-SE À VONTADE. NÃO TENHA RECEIOS,
A CASA É LITERALMENTE NOSSA, QUER DIZER, O PAÍS... RSRSRS...
AQUI É O PAÍS DAS MARAVILHAS, VAMOS ACORDAR ALICE!!!

Pensando em você...

Meu amor,


Quando nos beijamos, esqueço que existem coisas...
Quando estamos, esqueço que as horas seguem...
Quando olho nos olhos e o seu brilho me toma
Por inteira, esqueço de mim...
Quando vejo o seu sorriso, esqueço de esquecer de ti...

Quando estamos longe, lembro que falta algo em mim...
Quando nos despedimos, lembro que sou sua...
Quando ouço o nosso bolero, lembro de seus lábios
Em meu pescoço...
Quando toca o telefone, lembro de sua voz no meu
Ouvido, dizendo que me ama...

Se olho para o céu é na esperança de ver-te e como
As estrelas derramar-te sob mim.

domingo, 21 de setembro de 2008

EU QUERO AGRADECER A TODAS AS PESSOAS QUE VISITAM
E PARTICIPAM DESSE BLOG, ISSO PARA MIM É MUITO
GRATIFICANTE SABER QUE POSSO COMPARTILHAR
IDÉIAS COM TODOS VCS.E ME SINTO MUITO HONRADA
EM SABER QUE EM MEIO A UM TURBILHÃO DE
ATIVIDADES AINDA ENCONTRAM TEMPO
PARA ACESSAR O DIÁRIO DE ALICE W BRASIL.


OBRIGADA DO FUNDO DO CORAÇÃO!!!

Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A VINDA DO PRESIDENTE LULA A PETROLINA

Corram, povo petrolinense que o presidente Lula vai estar em solo pernambucano, aqui entre nós em Petrolina. Essa não é a primeira vez que o nosso Excelentíssimo Presidente vêm ao sertão nordestino, dessa vez o motivo foi a inauguração do Hospital de Emergências e Traumas e da Univasf. É ano eleitoral. E a região sofre graves problemas nas áreas de transporte, abastecimento e saneamento. Cadê a conclusão da reforma da ponte Juazeiro-Petrolina? Os escândalos do cartão corporativo? E a CPI dos Grampos? Realmente, nós não temos problemas.
Lula, pai dos pobres e mãe dos ricos. Foi muito emocionante todo o discurso do nosso presidente. Ressaltou ter vindo de família humilde, o fato de ser nordestino, a sua luta como sindicalista; disse também que o presidente na cronologia histórica da política brasileira que mais fez pela educação foi ele, enquanto, já tivemos sociólogos, mestres, doutores, etc no poder e não fizeram um terço do que foi feito num governo liderado por um técnico torneiro-mecânico. Não lhe tiro esse mérito, mas, por um acaso ele estar na presidência para quê? Desculpe, meu caro presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, não fez mais que sua obrigação.
O que não pode acontecer é o Brasil ser acometido pelo câncer do populismo; não é de um novo Getúlio Vargas que o povo brasileiro precisa, por isso, deve-se reconhecer que se houver investimento na educação, principalmente, oportunizando o acesso às camadas desfavorecidas de recursos, teremos uma população mais consciente e preparada para cobrar das autoridades políticas. Esse pode ser um pensamento reducionista, contudo, problemas sociais são gerados através da ignorância.
Na Era Vargas a política do "homem do povo" que trabalha para os mais pobres encumbriu até a farsa de um país democrático, velando intenções totalitárias. Já que, o populismo marcou esse período que ele fique, somente, nos livros de história, pois, ressuscitar um falso Salvador da pátria não mata fome, não educa, não soluciona os problemas de saúde, não resolve a economia, enfim; não desenvolve uma nação.
Só um dado para o nosso presidente colocar os pés no chão e apelar menos para o emocional; como Jesus Cristo disse: Não é só de pão que vive o homem. Oitenta porcento da população brasileira "sobrevive" com apenas um salário mínimo (quatrocentos e quinze reais). O caminho é longo e a desigualdade é grande; se o Brasil optou por um projeto desenvolvimentista, a príncipio, o desenvolvimento se dá para dentro _feito por brasileiros para brasileiros, e posteriormente, deve-se pensar no mercado externo (China, Índia, Alemanha, Coréia do Sul, Japão, EUA, Europa, etc). Primeiro, resolver os nossos problemas para expandir e competir com qualidade. É como um filho, à priori, os pais lhe dão todas as ferramentas para ele crescer, quando cria asas, sai voando para trilhar a sua história.

P.S.: Se eu fosse escrever esse artigo com o coração estaria cantando: "Lula lá brilha uma estrela. Lula lá cresce a esperança..."

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

RESPOSTA: ADMIRÁVEL CHIP NOVO

É preciso falar


Eu preciso falar de coisas pertinentes
E coisas bobas e inocentes
Preciso falar o que nem tenho
Noção e medição

Preciso falar dos arrotos e esgotos
Da loucura em seu estado sólido
Dos que mentem entrementes
Hipocritamente

Eu preciso falar das gaiolas e amordaças
Das bocas, do corpo e da alma
Não sou de nada, nem tenho fala
Apenas faço parte das caças

Preciso falar...
Mas lá vêm os caras de novo...
Escute e faça
Faça e escute
Assim sucessivamente,
Viva mecanicamente.

sábado, 30 de agosto de 2008

Chaos que tende a um por vir

Andando pela rua uma ventania me surpreende, ao meu redor folhas "secas" que caíram de uma árvore a poucos metros de distância de mim. Pus-me à pensar que aquela árvore e suas folhas "secas" poderiam representar o terceiro estágio de amadurecimento do ser humano, foi assim que me senti como se estivesse espalhando folhas "secas" por onde passo, embora, sinto-me no primeiro estágio de maturação. Sei que estou diferente, eis que não sou mais a mesma.
Esta mudança se deve ao fato da faculdade. Aqui estou exposta ao processo de auto-conhecimento, estou aprendendo a lidar com a vida, a conviver com a diversidade, a saber que nada sei e ainda tenho muito à aprender, a construir amizades eternas; enfim, sinto que realmente estou me transformando em mulher.
Aqui na faculdade aprendi que chorar não é motivo de fraqueza e sim de coragem, que cometer erros é natural e que se aprende com eles, que a vida "é doce mas não é mole, não," que tenho um caminho a percorrer e que mudar de opinião ou de trajeto não significa indecisão, mas, sim que a vida não é uma reta linear e tudo muda o tempo todo no mundo.
Amadurecer, segundo o dicionário de protuguês:
1- Tornar maduro (o fruto, o grão, etc.); sazonar, madurar, maturar, madurecer, amadurar;
2- Fazer chegar a estado de amadurecimento, aprimoramento, aperfeiçoar, aprimorar;
3- Fazer chegar a um estado de evolução comparável à madureza dos frutos;
4- Fig. Tornar maduro, assisado, prudente, experiente,;
5- Deter-se longamente em; ponderar, pesar.
Quando eu era criança imaginava que nos meus vinte e poucos aninhos, eu já seria uma mulher profissionalmente realizada, com filhos e casada. Engraçado para as crianças a idéia de ser adulto é tão longíqua que ela não se dá conta que a casa dos vinte anos está devidamente próxima e é justamente nessa época que o mundo descortina-se para as pessoas, onde a vida começa a desabrochar, como uma flor adormecida.
Não vou menti que sinto saudades do que eu era, da minha infância, das brincadeiras de rua, da escola, dos amiguinhos, mas, não vou menti que estou adorando essa fase ao qual passo. São tantas as descobertas. É como se eu mergulhasse nas profundezas do mar e lá encontrasse corais belíssimos, algas verdíssimas, alguns peixinhos glub-glub, tubarões e algumas lulas. Uma incrível viagem sem passagem para retorno. Aqui jaz um desabafo de uma menina que aos poucos está se descobrindo.

P.S.: Caos: Do grego χάος ("abismo tenebroso"), através do latim chaos.

sábado, 16 de agosto de 2008

COISAS QUE EU SEI

O mundo bordado com tons rosa e lilás

Não achem leitores este título um clichê ou um esteriótipo, eis que é uma provocação. Estava eu pensando em ecrever alguma coisa que falasse da mulher, o seu papel, como ela lida com os seus relacionamentos amorosos, com a profissão, devido, a episódios ocorridos ultimamente na minha vida. Como ainda esse texto está em formação e eu preciso atualizar meu blog, começarei com um petisco, um prato de entrada e posteriormente com o prato principal, para vocês leitores degustarem.
Diante do que sou e do que estou a vir-a-ser, se entrecruzaram pensamentos, até mesmo, intrinsecamente relacionados com os valores ditos patriarcais da nossa sociedade. Qual o limite que separa a minha identidade feminina da minha necessidade de realização profissional? Até onde eu posso ir sem negar a mim mesma e muito menos deixar de viver um grande amor? Estes questionamentos só surgiram porque eu costumo sempre teorizar as minhas relações, até as mais ínfimas, embora, já tenha chegado a um consenso, resolvi escrever sobre tal.
Conheci mulheres que optaram por construir uma carreira profissional, abdicando assim, de casar-se, ter filhos e vivem super bem; também já conheci mulheres que abdicaram de uma profissão para cuidar do marido e dos filhos, mas, conheço muitas que conciliaram profissão com casamento. Enfim, o que é ser mulher no início do século XXI? Essa resposta está estritamente vinculada ao campo sociológico, antropológico e ainda permeia nas correntes filosóficas. Eu não sei o que é ser a mulher contemporânea, no entanto, sei que ser mulher não reduz-se a questão de gênero, como qualquer ser humano, a mulher, faz-se através de realizações independentes das quais. Se quer bordar, que borde; se quer ser executiva, que execute; se quer cozinhar, que cozinhe; se quer ser médica, que clinique; se quer ser mãe, que dê luz; se quer ser jornalista, que escreva. O interessante é ser o quê se é, "siga a sua natureza e seja feliz."
E que o mundo seja bordado com tons rosa e lilás!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O que você está fazendo com seu título de eleitor?

É ano eleitoral, eu particularmente, já sei em quem vou votar. Mas, penso que essa época seja para a população brasileira rever os seus conceitos e analisar a situação do nosso país. Segundo o governo, estamos crescendo economicamente 4% ao ano, embora a inflação tenha aumentado nos últimos tempos. O desenvolvimento na área da educação também encontra-se expressivo em torno de 4,2% ao ano, embora milhares de jovens formam-se sem ao menos saber escrever uma redação e decodoficar um texto simples. Para a equipe econômica do governo, estamos vivendo a Era do Crescimento e Desenvolvimento, isso faz-me lembrar do Milagre Econômico na década de 1980, período militar, pós o Milagre o Brasil passou por uma das suas maiores crises econômicas já vista na história do país. Quero deixar bem claro para os leitores que não sou anti-Lula, pois, votei nele e "talvez" vote novamente em sua turma, porém como já disse, essa é uma época para se rever os conceitos e analisar a situação ao qual se encontra o nosso país.
Certo dia, estava no msn conversando com alguns amigos e vi um nick que muito me chamou a atenção: "Toda forma de poder É uma forma de morrer por nada. " Essa frase me fez pensar em toda a minha trajetória como cidadã, já fiz Movimento Estudantil, já acreditei em outra forma de poder diferente do capitalismo, fiz Movimento Feminista, e acreditei no Lula como presidente da República, lembro-me como hoje quando tirei aos meus 16 anos o meu primeiro título de eleitor, estava tão feliz, sentia-me fazendo história, pois, aquele documento deu-me a sensação de liberdade, com ele eu poderia mudar o mundo. Quando lembro... naquela fase eu acreditava em muitas coisas, era mais jovem, queria abraçar o mundo com esses pequeninos braços, vivi intensamente com muita energia. Enfim, agora vivo com mais consciência e menos emoção, a maturidade te faz analisar os fatos com uma visão menos romântica e mais realista, entretanto, ainda não deixei de acreditar, pelo contrário, penso que nunca temos que desistir, acreditar sempre.
Aqui vai um recadinho para a galera: Vamos aproveitar esse ano que os políticos estão mais solícitos para cobrá-los, afinal é nesse período que eles gostam de tomar cafezinho, chazinho com bolacha em nossas casas. Então, vamos aproveitar e ter aquela conversa de patrão com empregado, porque os políticos são nada menos que os nossos empregados, vamos questionar para onde vai os impostos (estudo em universidades públicas, sei muito bem a falta que esses impostos fazem), vamos questionar o uso do cartão corporativo para uso pessoal, questionar tudo que nós temos direito, agora é a nossa vez de cobrar, de colocar os nossos representantes no paredão.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Admirável Chip Novo: Que de admirável não tem nada

BOLHAS DE SABÃO

Longemente... Mentalmente...
Eternamente... Incongruentemente...
Não sou de lugar algum
Passos porque há pernas
Ser, estar, ir, permanecer,
Procurar o não...
Teoria da volatividade:
_Bolhas de Sabão_
Permanente... Realmente...
Provocantemente... Solidãomente...
Guerra: _eu_
Reflexos porque há olhos
Triste de mim por pensar em mim
Supressivamente... Fugazmente...
Deliberadamente... Definitivamente...
Fuga: _por todos os lados_
O não-lugar, o não-tempo,
o não-existir, o lúdico
Terra do útero que chora
Fastiada do que é e do que há por vim
Embrulhada de si...
A procura do nada...
Só o céu é azul
E só as borboletas sonham
Vida? Ida? Partida?
Pés no centro
Por quê?
Justapostamente as bolhas de sabão

CAVALO BRANCO LOUCO

Cavalo branco louco
Quero que me leve
Para algum lugar
Que não seja lugar
Que seja nosso
Cavalo branco louco
Não somos do mundo
Você é minha mentira
Não fique vermelho
Eu é que sou uma inverdade
Cavalo branco louco
Não me olhe assim
O nosso lugar ainda existe?
Ri do quê?
Se não existe não ria
Cavalo branco louco
Seus olhos são castanhos
Eles me ferem
Os meus são negros
Com o brilho apagado
Cavalo branco louco
Cavalgue ainda há tempo
Eu é que não posso
Quebrei a perna
E a dor só me faz chorar

O Retorno II

Agora estou de volta, depois de muito tempo em off... foram tantas as coisas, a faculdade (diga-se de passagem duas), um amor que surgiu assim tão de repente em minha vida e veio para ficar, a vontade também de não dar continuidade, pois, comecei a achar um blog privativo demais, enfim as desculpas são milhares, mas, resolvi retornar e quero que vcs visitem meu outro blog, deixarei nas listas dos blogs o endereço.
Estava pensando esses dias que a príncipio esse blog não era para ser público, iria ser como um diário, onde pouquíssimas pessoas teriam acesso, no entanto, fui amadurecendo a idéia de torná-lo público, pensei: "Por que não?... Afinal, é um simples blog." E aqui estou divulgando-o para todas as pessoas, as quais, eu conheço e espero que vcs o divulguem também.
Sempre gostei de divagar sobre o interior das pessoas, nunca me satisfiz com respostas prontas, para mim o que interessa é que vai além do que aparenta, as pessoas nunca são simples demais, e talvez escrever sobre os meus sentimentos seja uma maneira de descobrir os outros...
Alice? País das Maravilhas? Quem é Alice? E esse país, por que das Maravilhas? São respostas que só vcs leitores poderão responder.
Escolha a pílula dos sonhos e mergulhem nesse mundo onírico!!!

domingo, 6 de abril de 2008

Não assuste- se, não. Isso é tão normal!!

" Vi ontem um bicho

Na imundice do pátio

Catando comida entre os detritos...

... O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.



O bicho, meu Deus, era um homem."

O homem cabeça do mundo ou o mundo cabeça do homem??




O quando


Quando há o invisível... o infinito...

As cores tão brancas

Tudo tão distante

Perfaço dias após dias

Quando há o intocável... o inócuo

A liberdade tão cinza

Mortalmente inclusa

Ando vagarosamente

Qual nostalgia?

Ela voa aleatoriamente

Leva o leve

Coisas soltas e flutuantes

Usar pisos coloridos

Flores roxas, amarelas, violetas...

Teto azul

Sentidos largos, totais...

Quando procura- se e remete

Apenas remete.

sábado, 8 de março de 2008

Aquele lugar

Estava eu num daqueles sites com fóruns, jogos, entretenimento de forma geral e surgiu uma discussão sobre Aquele lugar... Qual o lugar que marcou a sua vida? E se foi mais de um; enfim, na minha cabeça vieram vários lugares, uns somente por sua beleza exótica ou simplesmente beleza, outros por terem sido cenário de momentos inesquecíveis. No entanto, comecei a lembrar da minha infância, da cidade onde eu nasci, cresci e que no desabrochar da minha adolescência a abandonei sem culpa.
Uma cidade qualquer, sempre mantive uma relação de amor e ódio, quantas vezes não chorei de tédio por detestar a vidinha medíocre daqui? Mas, também quantas vezes eu não chorei com saudades da minha terrinha? Sentimento ambíguo. Eu sinto que estou de passagem, porém, essa cidade significa muita coisa para mim.
Eu fui embora sim, mas, como um bom filho a sua casa retorna, retornei e não me arrependo. Pude perceber que mesmo sendo tudo tão óbvio, as coisas mudam. As casas continuam as mesmas, os vizinhos os mesmos, raras algumas exceções, agora as pessoas não, as pessoas mudam, elas crescem, outras envelhecem, outras casam, algumas vão embora, outras se formam, e eu no meio de todas essas sensações.
Certa vez, estava conversando com uma vizinha minha: Poxa! Por que você não imita Juninho Play para mim? “Eu tenho que me habituar a você primeiro.” Mas, você me conhece desde pequena. Na verdade, ela me conhecia agora sou praticamente uma estranha para ela.
Talvez morar numa cidade onde o mesmo percurso é feito todos os dias, desejar bom dia sempre para as mesmas pessoas, ou seja, tudo ser igual e só pequenos fatos isolados te puxem da rotina, te transforme em algo “blasé”, no qual, nada é interessante e as coisas somente são.
Confesso que isso me angustia, mesmo assim, eu sinto saudades e olho a minha rua e vejo aquela menininha correndo descalça e a mãe gritando: “Menina, venha pra casa, ta na hora de almoçar.” Foi aqui que vivi os anos dourados da minha infância doce, no meu peito estar todo o saudosismo de uma época que não volta mais.
Agora chega de “rasgar seda”, estou prestes a ir embora para um lugar que também não me pertence e que logo eu sei que irei abandonar, todavia, Aquele lugar sempre será o lugar da minha alma, que quando ao olhar ou lembrar eu me veja e diga: Foi aqui que tudo começou...

“Ser diferente é normal”

Todas as vezes que vejo essa frase ou quando passo pelo APAE que fica na rua detrás da minha casa me ponho a pensar no quanto é normal ser diferente. Que mal há nisso? Por que as pessoas se preocupam tanto com pequenos detalhes? Do que importa ser negro, amarelo, branco, azul ou verde? A aversão às diferenças foi a causa de grandes guerras, assim como a Segunda Guerra Mundial, que foi palco de tamanha intolerância racial, não só ela, mas como outras que até marcaram a história do Brasil.
Manifestações preconceituosas que encontramos na sociedade atualmente não surgiram de forma espontânea, o que é diferente ou assusta ou aproxima. Nos meados do século XVI os portugueses aportaram em terras brasileiras e o primeiro impacto foi à presença do povo indígena, causando certa estranheza, pois eles possuíam uma cultura divergente da européia, andavam nus, pintavam todo o corpo e falavam outra língua. Quando os portugueses começaram a colonizar o Brasil uma das suas missões era exterminar a cultura indígena e importar à européia.
Como vimos o preconceito ao diferente não é algo moderno e recente se formos vasculhar a história mundial sempre esbarraremos com a intolerância e arrogância do homem. Além disso, podemos observar no nosso cotidiano flagrante e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas. E, como não poderia ser diferente, o maior grupo excluído do mercado de trabalho e das universidades são as mulheres negras, o preconceito racial no Brasil é sutil, vivemos numa sociedade hipócrita, no qual, a moral é configurada e divulgada pela elite falida do nosso país.
O isolamento ao que se poderia considerar fora do “normal” atua na sociedade descaradamente e nós fingimos que não existe até para se proteger e inventar uma civilidade. Será que é tão invisível assim o assassinato de homossexuais nos grandes centros urbanos? “Filhinhos de papai” atacando mulheres por serem prostitutas? Ou colocando fogo em índio por que o confundiram com mendigo? Sempre considerei essa frase um clichê, mas, não deixa de ser tão cabível e verdadeira: Onde o mundo irá parar?
Não consigo ver o mundo com olhos cor de rosa, embora, não opte pelo pessimismo. O problema realmente estar no homem, com a sua mesquinhez, o seu sentimento de ganância e a sua intolerância. Como transformar esse homem? O que falta é amor se as pessoas parassem um momento para olhar o próximo, deixar as suas vaidades de lado, e começar a propagar o amor, o mundo talvez fosse melhor. Há uma poesia de Mahatma Ghandi, no qual, explicita adequadamente do que o mundo precisa. Diz à poesia que:

“Tenha sempre bons pensamentos
porque os seus pensamentos se transformam em suas palavras
Tenha boas palavras

porque as suas palavras se transformam em suas ações
Tenha boas ações
porque as suas ações se transformam em seus hábitos.
Tenha bons hábitos
porque os seus hábitos se transformam em seus valores
Tenha bons valores
porque os seus valores se transformam no seu próprio destino.”

A beleza está exatamente nas diferenças. O que seria da vida se eu pensasse como a Zezinha e a Zezinha pensasse como todo mundo? É na diversidade que evoluímos como civilização e como seres humanos que somos. Talvez pensar no multiculturalismo fosse um dos caminhos para combater os preconceitos e discriminações ligados à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura, constituindo assim uma nova idéia de sociedade como a nossa que é composta por diversas etnias, nas quais as marcas de identidade, como cor da pele, modos de falar, comportamento sexual, diversidade religiosa, fazem a diferença em nossa sociedade. E essas marcas definem a mobilidade e o espectro social do nosso país.
Ser diferente é antes de tudo absolutamente normal.

domingo, 2 de março de 2008

Domingo

O que fazer no domingo? Assisti televisão ou estudar? Sair com os amigos para os mesmos lugares de sempre ou ficar na internet conversando para matar o tempo?
Fazer ou não fazer, eis a questão!!
Domingo, para mim ate uns dias atras era sinônimo de almoço com família, de ouvir minha mãe dizer para eu ajudar ao menos em fazer o mousse ( confesso que tenho apatia aos afazeres domesticos ), enfim, o domingo ate entao era agitado, na sua maneira mas era e hoje em dia não tenho mais isso, acabo passando o domingo em vão.
Mergulho num tédio total, perambulando à procura do que fazer.. rsrsrs
Na verdade, eu queria viver, ter opçoes, pq estudar ja faço isso a semana toda, queria
ter algo de interessante, quando olho o meu passado como sinto falta da minha vida.
Saía as veses sem rumo e ligava para um amigo e de repente estava sentada num café ou num barzinho, discutindo verbarrogia megalamoniacas.. rsrsrs.. Ou me encontrava assistindo um belo filme, ou uma peça ou numa exposição, ou numa balada que tocasse de psytrance à house, eletro, metal eletronic e etc. Vida urbana sabor de vida que ninguem tira!!
Bom, como so tenho o que tenho o que fazer senao optar ao que tenho?... Rsrs
Um otimo domingo para vcs!!!

Entrevista com Madona

Esse vídeo é muito legal, principalmente, do meio para o final.
Eu procurei um outro onde fala sobre sua ida de mala e cuia para
a cidade grande.. me mostraram uma vez e eu adorei, mas nao encontrei.
Agora esse tambem vale a pena assistir. Divirtam- se!!



Seis

Seis anos. Sol fervendo do sertão e um portão reforçado. Minha mãe fazia questão, era uma maneirade me prender em casa. À partir disso iniciava a minha resistência, arranhava- me por inteira, mas, em casa não ficava. O portão intimidava eu que não tinha medo. Naquela época era apenas o portão e hoje?
O Sol sempre escaldava.

sábado, 1 de março de 2008

Poesias

INCENSO FOSSE MÚSICA

isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além

Paulo Leminski














Quando pensei em criar um blog, a priori, foi a necessidade de escrever independentemente de escrever bonito ou feio, certo ou errado, mas a vontade de expressar- me. Tenho a consciência que apesar de vir a colocar besteiras nesse espaço é preciso uma certa responsabilidade, por que de qualquer forma estou me expondo. E a internet consegue ter um alcance incrível, pois, é uma rede mundial.
Usarei esse blog como um Diário, quando era adolescente adorava escrever em diarios, colocava todos os segredos ate os inconfessaveis, se é que uma garotinha poderia ter tanta coisa a esconder, mas pensava que tinha, claro quem podia saber do meu amor platonico por @#!"*&¨$&.. rsrsrs..
O título era na verdade para ser outro, so que analisei melhor e achei que Coisas que eu sei e nao sei cairia bem, afinal, aqui sera meu diario tudo que eu pensar e sentir estara exatamente nesse blog.
Entrarei na onda da net, virarei blogueira ja era tempo.. Ufa!!
Acreditem que nessa página serei fiel ao que sou, ate por que em minha vida social nao consigo e isso ocorre nao por mim, mas, pelo fato das pessoas pouco se importarem com o que voce é e pensa, estou generalizando partindo da visao que hoje a sociedade esta interessada no que é visivel aos seus olhos e te rotulam, as coisas sao simples assim.
Que bom tenho ao que recorrer como ja disse antes independentemente de qualquer coisa.
Mais um dia e o meu primeiro post, de apresentaçao. OLa!! Sejam bem- vindos à cidade dos Sonhos que fica num canto qualquer.



Bjus!!
 
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