sábado, 15 de agosto de 2009

De você...


De você eu quero o sabor da vida...
Eu quero o amanhecer
De você eu quero o bom dia...
Eu quero dormir de conchinha

Ando à procura dos seus olhos
Das suas mãos nas minhas
Eu quero você de segundo a segundo
De você apenas quero o sabor da vida...

De você eu quero o cheirinho no pescoço...
Eu quero um beijo na orelha
De você eu quero a gargalhada mais gostosa...
Eu quero cócegas na barriga

De você eu quero uma canção de ninar...
Eu quero a rotina e o pra sempre
De você eu jamais esquecerei...
De você eu quero todos os dias

Dou-te o meu mundo
O que sou, o meu eu
Uma paixão sem juízo
E um amor eterno...
De você quero apenas você.

domingo, 9 de agosto de 2009

Crise dos vinte e poucos anos

Lembro-me como hoje da minha primeira crise, tinha meus 13 anos. Ainda muito imatura, perdi a chance de ser feliz, fechei os olhos para o meu primeiro grande amor. Como eu acredito que ninguém é feliz ter amado só uma vez, me apaixonei outras vezes.


Outra crise foi com meus 15 anos, já era outro tipo de paixão, era pela arte. Amava a arte, de segunda a segunda respirava teatros, cinemas, exposições; ansiava por ser artista, mas não me achava boa o suficiente, por mais que ouvisse o contrário, era exigente comigo mesma. Idade chave para você se descobrir. Vivi tudo intensamente.


Porém, as crises não pararam por aí aos 18 anos tive outra, aos 20 também e agora nos meus vinte e poucos aninhos. Sabe, eu ainda me olho no espelho e não vejo uma adulta, vejo uma garotinha...


Eu vou confidenciar que perguntei ao meu espelho ontem à noite se existe alguma menina mais Alice do que eu, ele simplesmente respondeu que ainda existem Alices e, que isso era ótimo. No entanto, há momentos que Alice precisa sair do país das maravilhas e ir viver a realidade. Ela_ a realidade_ não é fácil.


Tá bom, eu vou voltar para o mundo real, mas e se eu esquecer que não sou Alice? Olharei para o meu espelho e direi: Espelho, espelho meu ainda tem brilho nos meus olhos? E ele responder “minha querida bem vinda ao país das maravilhas!” Eu não recusarei o convite.
 
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