
Atualmente, a contemporaneidade deixa de ser presente para ser instante, o que era agora já passou, já não é mais, tudo estar num constante vir a ser. As estruturas sofreram o efeito dominó, estamos vivenciando a modernidade tardia, e uma grande dicotomia ambiguíssima. Então, cara pálida para quê dizer quem somos e como somos? Se você, meu caro leitor, sabe a resposta, parabéns! Agora, já pode sair vendendo a sua idéia e virar o próximo Bill Gates da vida.
É tudo muito contraditório. E no fundo, eu não sei como vai se dar essa nova sociedade tecnocêntrica, e muito menos, a própria humanidade. Me preocupo bastante com as questões de mundo e com as pessoas em si. Eu sou uma Alice totalmente acordada, apesar de trancar-me às vezes em meu mundo. Bom, confesso que prefiro não definir-me. Sabe aqueles primeiros encontros em que todo mundo costuma dizer como é? Pois é, eu sempre digo: Prefiro que me descubram com o tempo. Assim desejo, que vocês leitores, por ora, me descubram com o ponteiro do relógio.
6 comentários:
Será que algum dia você vai acreditar que eu gosto de tudo que escreve?
Então pelo menos acredite que eu adorei esse seu texto!
PS: TE AMO!
Alice", eu prefiro ficar com as palavras do poeta Renato Russo:" acho que não sei qeum sou, mas sei do que não gosto". Isso pra mim basta.
Ahhh, visite o http://triplicandoaej.blogspot.com
bjsss e boas férias!!!!!
Ass: Emerson Rocha
Muitíssimo interessante o seu questionamento, principalmente por ser algo em que todos sem exceção, em algum momento irão vivenciar a dúvida, o desconhecimento de quem verdadeiramente somos. Seja num instante de loucura, seja num momento de lucidez, todos queremos saber quem essencialmente somos!
Esta é uma questão que também permeia os meus dias, nessas horas o famoso “diga-me com quem andas e direi quem tu és”, pode ser bastante válido, muito embora, eu ainda acredite que são mecanismos de fuga, pois penso que o fato de não sabermos quem somos verdadeiramente é fruto do nosso egoísmo exacerbado e medo de saber quem somos, porque é muito mais fácil e cômodo voltar nossos olhares aos que nos circundam e tecer nossos míopes julgamentos, e assim nos sentirmos protegidos de algum modo.
Seu blog é bastante interessante mocinha...
É um orgulho tê-la no meu convívio! Parabéns!
Mirelle Feitosa
E então, quem tu és?
Pois é, de fato Alice, tocaste num ponto comum à todo ser... Porquê temos que nos "justificar" ao mundo através de uma definição?
Ninguém, absolutamente ninguém conhece-se a si mesmo... não sabe de todo as suas fraquezas e/ou forças, tão pouco daquilo que é capaz... por amor, por ódio ou qualquer sentimento avassalador... Conhecer-se é um aprendizado constante e o mais factual é que na maioria das vezes nos definimos para não sermos definidos erroneamente, mesmo sabendo que somente nos conhecerão aqueles a quem quisermos que nos conheçam, mesmo sabendo que nossa definição será por muitas vezes questionada!
No fundo no fundo, somos seres egoístas que queremos julgar o outro inventando algum caso ao acaso ao invés de olharmos para o que realmente vale a pena... ao invés de apenas aceitarmo-nos uns aos outros como somos.
Definir-se é limitar-se de fato... Definir-se é pedir por julgamentos... Deixe os medíocres que definam aos outros, isso mostra que estes não têm vida própria!
P.S. Desculpa, acho que falei demais (rsrsrs). Mas mais uma vez, parabéns pelo tópico!
hehhehehhee
Somos mesmo cobrados.
Eu naum costumo dizer que eu sou, prefiro que saibam do que eu gosto... assim eh mais fácil, dentro da cultura de cada um, a definição... se eh que ela eh possível!
VLW
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