domingo, 9 de agosto de 2009

Crise dos vinte e poucos anos

Lembro-me como hoje da minha primeira crise, tinha meus 13 anos. Ainda muito imatura, perdi a chance de ser feliz, fechei os olhos para o meu primeiro grande amor. Como eu acredito que ninguém é feliz ter amado só uma vez, me apaixonei outras vezes.


Outra crise foi com meus 15 anos, já era outro tipo de paixão, era pela arte. Amava a arte, de segunda a segunda respirava teatros, cinemas, exposições; ansiava por ser artista, mas não me achava boa o suficiente, por mais que ouvisse o contrário, era exigente comigo mesma. Idade chave para você se descobrir. Vivi tudo intensamente.


Porém, as crises não pararam por aí aos 18 anos tive outra, aos 20 também e agora nos meus vinte e poucos aninhos. Sabe, eu ainda me olho no espelho e não vejo uma adulta, vejo uma garotinha...


Eu vou confidenciar que perguntei ao meu espelho ontem à noite se existe alguma menina mais Alice do que eu, ele simplesmente respondeu que ainda existem Alices e, que isso era ótimo. No entanto, há momentos que Alice precisa sair do país das maravilhas e ir viver a realidade. Ela_ a realidade_ não é fácil.


Tá bom, eu vou voltar para o mundo real, mas e se eu esquecer que não sou Alice? Olharei para o meu espelho e direi: Espelho, espelho meu ainda tem brilho nos meus olhos? E ele responder “minha querida bem vinda ao país das maravilhas!” Eu não recusarei o convite.

2 comentários:

Ilana Copque disse...

Gostei do post, Meg..
por encrível que pareça, acabei de escrever algo sobre o meu país das maravilhas de algum tempo atrás... de mais de 10 anos atrás..

Um bom refugio, com certeza..
bjuwwww

Diário Virtual disse...

idem!

 
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