sábado, 16 de agosto de 2008

O mundo bordado com tons rosa e lilás

Não achem leitores este título um clichê ou um esteriótipo, eis que é uma provocação. Estava eu pensando em ecrever alguma coisa que falasse da mulher, o seu papel, como ela lida com os seus relacionamentos amorosos, com a profissão, devido, a episódios ocorridos ultimamente na minha vida. Como ainda esse texto está em formação e eu preciso atualizar meu blog, começarei com um petisco, um prato de entrada e posteriormente com o prato principal, para vocês leitores degustarem.
Diante do que sou e do que estou a vir-a-ser, se entrecruzaram pensamentos, até mesmo, intrinsecamente relacionados com os valores ditos patriarcais da nossa sociedade. Qual o limite que separa a minha identidade feminina da minha necessidade de realização profissional? Até onde eu posso ir sem negar a mim mesma e muito menos deixar de viver um grande amor? Estes questionamentos só surgiram porque eu costumo sempre teorizar as minhas relações, até as mais ínfimas, embora, já tenha chegado a um consenso, resolvi escrever sobre tal.
Conheci mulheres que optaram por construir uma carreira profissional, abdicando assim, de casar-se, ter filhos e vivem super bem; também já conheci mulheres que abdicaram de uma profissão para cuidar do marido e dos filhos, mas, conheço muitas que conciliaram profissão com casamento. Enfim, o que é ser mulher no início do século XXI? Essa resposta está estritamente vinculada ao campo sociológico, antropológico e ainda permeia nas correntes filosóficas. Eu não sei o que é ser a mulher contemporânea, no entanto, sei que ser mulher não reduz-se a questão de gênero, como qualquer ser humano, a mulher, faz-se através de realizações independentes das quais. Se quer bordar, que borde; se quer ser executiva, que execute; se quer cozinhar, que cozinhe; se quer ser médica, que clinique; se quer ser mãe, que dê luz; se quer ser jornalista, que escreva. O interessante é ser o quê se é, "siga a sua natureza e seja feliz."
E que o mundo seja bordado com tons rosa e lilás!!!

Um comentário:

Emerson Rocha disse...

O que é ser mulher...

Saiara, adorei o texto, tem momentos nele em que vejo 3 grandes mulheres: Carla, Odomaria e Giovanna, quando vc fala de Sociologia, Filosofia e Antropologia.
A mulher pode ser profissional sem deixar de ser mulher; um dia o mundo será governado por vcs. E com ceteza, tudo será muito mais bonito.

 
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