terça-feira, 15 de julho de 2008

BOLHAS DE SABÃO

Longemente... Mentalmente...
Eternamente... Incongruentemente...
Não sou de lugar algum
Passos porque há pernas
Ser, estar, ir, permanecer,
Procurar o não...
Teoria da volatividade:
_Bolhas de Sabão_
Permanente... Realmente...
Provocantemente... Solidãomente...
Guerra: _eu_
Reflexos porque há olhos
Triste de mim por pensar em mim
Supressivamente... Fugazmente...
Deliberadamente... Definitivamente...
Fuga: _por todos os lados_
O não-lugar, o não-tempo,
o não-existir, o lúdico
Terra do útero que chora
Fastiada do que é e do que há por vim
Embrulhada de si...
A procura do nada...
Só o céu é azul
E só as borboletas sonham
Vida? Ida? Partida?
Pés no centro
Por quê?
Justapostamente as bolhas de sabão

Um comentário:

Unknown disse...

Que coisa mais linda!
Hiperintrospectivo!
Amei demais!
Depois eu é que escrevo "alguma coisa"...
Super delicioso, seu poema.

 
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