terça-feira, 15 de julho de 2008

CAVALO BRANCO LOUCO

Cavalo branco louco
Quero que me leve
Para algum lugar
Que não seja lugar
Que seja nosso
Cavalo branco louco
Não somos do mundo
Você é minha mentira
Não fique vermelho
Eu é que sou uma inverdade
Cavalo branco louco
Não me olhe assim
O nosso lugar ainda existe?
Ri do quê?
Se não existe não ria
Cavalo branco louco
Seus olhos são castanhos
Eles me ferem
Os meus são negros
Com o brilho apagado
Cavalo branco louco
Cavalgue ainda há tempo
Eu é que não posso
Quebrei a perna
E a dor só me faz chorar

Um comentário:

Luma Ribeiro Barrense, Tiago Remígio Crateús & Tito Eugênio S. Souza disse...

Meg, o seu blog tem a sua cara! Poético, crítico, contextualizado, criativo... O que mais admiro em você é o seu grande entusiamo ao defender tudo o que acredita. É aqui que o virtual do ciberespaço se atualiza!
Beijos!!!
Tito

 
©2007 Elke di Barros Por Templates e Acessorios